À minha sacerdotisa Norma, com gratidão e carinho.
Mulher tão bela, cuja vida é um drama,
como não ouves tua voz divina?
Através dela, tua alma clama,
Através dela, a Voz de Deus te ensina.
Por que não ouves teu timbre perfeito
Com a vibração que o coração derrama?
Com tanto amor que de tua voz emana,
De que outro amor carece mais teu peito?
Dual mulher, potencial de Dama,
Voz de uma Deusa, alma de menina,
Queiram os Deuses que, atrás da cortina
Que te oculta à visão humana,
Sintas o amor que te foi dado, em tua voz,
E a missão que, por aqui, deixaste aberta.
Teu coração, que ainda descansa entre nós,
Há de vibrar com o toque desta descoberta.
Desperta de toda ilusão que te envolva,
Canta aos Deuses, para que tenham piedade
E, bem depressa, a este mundo, te devolvam
Para entoar cantos de amor à humanidade.
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