Ao meu mestre Luís Carlos.
És como o vento, muito embora não o ames,
pois que disputa, ele, contigo, o mesmo ofício...
Dás novo fôlego e renovas nosso ânimo
e a nossa ânima, arejando-a dos vícios.
És como o vento, cujo sopro e intensidade
varia qual a estação e o momento:
sopra com força e dissipa as tempestades,
sopra suave e desperta os sentimentos.
A antiga flâmula, ao passares, se agita,
e expõe seu símbolo ao olhar que a busca, atento,
e traz à tona as suas lembranças mais bonitas
que tu despertas, com teu impulso... és como o vento.
Qual Hanuman, filho do vento, forte e puro,
protagonista do antigo Ramayana,
por arejares tanto assim a alma humana,
te brindará o Senhor Vayu, no futuro...
Sopro imperioso, pai de todos os meus sonhos,
que insuflas ar ao mais sagrado dos momentos,
fazes vibrar, rosa dos ventos, a minha alma,
e emitir sons meu coração, ao som dos ventos...
0 comentários:
Postar um comentário