Poesia para despertar Sophia

Poemas inspirados em vivências filosóficas

O que faz com que o vento sacuda as árvores e arremesse suas sementes ao ar, girando alegremente suas hélices, buscando um novo lugar ?
O que faz com que as crianças possam ser tão belas, graciosas e puras ?
De onde vem aquele ar delicado das manhãs, úmido de orvalho, repleto de revoadas de passarinhos, eufóricos e barulhentos?
E aquela sinfonia de cigarras numa tarde de primavera, quando os caminhos se enchem de mamães empurrando carrinhos e de pequenos que retornam para casa, ainda com seus uniformes escolares, numa ruidosa explosão de alegria ?
E o olhar do cãozinho, esgotado de correria, arfante, pura felicidade pelo simples fato de existir?
Será demasiado pensar que cada momento de beleza é eterno? Morrem os corpos que a refletem, mas como poderia morrer a beleza ?
Onde estará a fonte dessa senhora tão desejada, cantada em prosa e versos que ousam querer retê-la ? Poderia beber dessa fonte para eternizar alguma beleza em mim ? Como pode ser que haja vida sem que haja beleza?
Tantas perguntas, e ela, fugidia e calada. Meu coração, à sua presença, torna-se tão pleno que, sem dúvida, alguma coisa dela em mim permanece.
Cálida beleza, senhora das manhãs, das canções e das flores, musa inspiradora dos heróis, artistas e crianças...o sabor de plenitude que me dás antecipa a glória e o gosto do dia em que estarei em teu mundo e enfim verei o teu rosto.

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