Neve, não temos,
nem mesmo renas,
mas dias claros,
noites amenas...
Pai rubro, ardente,
que o céu galopas:
tens novas roupas
em terras quentes...
Mas o teu riso,
terno presente,
cruza hemisférios,
rompe fronteiras,
Pois teu mistério,
que tanto esperas
que alguém descubra,
é que as neves
são o egoísmo,
e a cor rubra,
o coração.
E tua terra, em toda estação,
é a alma humana,
e teu presente é a Presença
que se pressente, potente, imensa,
real.
E o solstício se resolve em aurora, e renascemos...
E só agora, enfim, é que sabemos:
Já é Natal.
0 comentários:
Postar um comentário