Poesia para despertar Sophia

Poemas inspirados em vivências filosóficas

Quanto de dor devo levar sempre comigo
como arma branca,
como defesa contra o esquivo inimigo
do esquecimento?
Em que momento caminhar com a certeza
que a corda tensa
não romperá com a corrosão da ácida ação
do pensamento?
Quanto é intensa e incessante a antiga luta
com a voz vazia
que nos insulta e ameaça a cada dia
de nossas vidas
Gerando dúvidas e semeando lágrimas
tão indevidas,
Pois que de lágrimas, já bastam as que derrama
a humanidade.
Se a Verdade é o meu alvo e minha meta,
meu nome interno,
pode o volátil e o fugaz tirar a paz
do que é eterno?
Pode o amor que me inflama e me dá vida
ser perecível?
E quem se move só de Amor pode negar
seu combustível?
Vejo minha Estrela, desta barca, ao luar,
em azul e prata,
Sempre tão bela, espelhando-se no mar
que me embala,
Sinto que há que conquistar fazer calar
a voz não grata.
E ser canal para a antiga, atemporal,
e única Fala.

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