A manhã virá realizar as esperanças,
Virá, assim como vêm sempre as crianças,
Numa expansão de luz e de alegria
(Sabe lá onde se escondem
quando a noite vem... de onde?)
A manhã ressurgirá, à distância,
Trazendo sonhos e saciando ânsias
Que tanto aguardam por ela.
Ela virá, e não há como não ser bela,
Ante um uma espera tão fiel e tão constante
Ante um olhar atencioso ao céu
A cada instante...
Já vendo a luz que ainda ao alto não desponta,
O olho nega, mas o coração aponta
Nesta suposta e esperada direção.
Ela virá, e será fato a intuição,
Que sempre antecipa o belo, o mais real...
E, como todas as manhãs,
Sempre tão bela, mas jamais igual,
Trará das sombras algo novo, insuspeitado...
Algo dual: tão novo e também tão velho,
Que aguarda há eras uma chance de nascer...
E toda espera findará, ao ver
um novo rosto despontar no espelho,
Espelho mágico que captura a Alma
em seu momento especial de amanhecer.
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