Poesia para despertar Sophia

Poemas inspirados em vivências filosóficas

O artista, em guarda, parece o sopro do vento,
Dharma em movimento, que não poderá ser restrito.
Leveza que assim se desloca, sem força ou atrito.
É luta tornada em beleza em seu coroamento.

É vento, e o destino do vento é não estar prisioneiro...
É vácuo e matéria que ocupa todos os espaços.
É fluxo infinito, impalpável, eficaz, ligeiro,
o artista que serve à Lei e descansa em seus braços.

O artista parece sozinho, exercendo sua arte.
Dual e unitário, mistério em ação é o artista.
Segredo, ele aguça os ouvidos e apura a vista,
que, enfim, se apercebe que o Artista está em toda parte.

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