Poesia para despertar Sophia

Poemas inspirados em vivências filosóficas

Quando lembro daquilo que amo,
tudo é motivo para expandir e ir além.
As flores, que ninguém jamais veria,
encontram brechas para nascer e vir à tona.
As coisas nobres da vida,
o que emociona e, ainda melhor, tudo o que eleva,
e até as folhas secas, que o vento arrasta e leva,
tudo é poesia quando lembro do que amo.

E quando, aos quatro ventos, meu amor proclamo,
ouço ecoar minha voz nos quatro elementos...
e as emoções buscam, em espiral, os sentimentos,
e nada resta sobre a terra que eu não veja belo,
pois o meu amor é liga, é forte elo,
é compromisso com a beleza e com a esperança.
E até as aves, que compreendem tudo isso,
entoam meu amor a toda Terra, nas auroras.
E revigora o ardor, para quem luta e avança,
e esgotam-se as lágrimas, para quem sofre e chora.

Tudo isso, ao transbordar, o meu amor atinge e alcança,
pois, ao jorrar do céu em vales e montanhas,
preenche o que está vazio,
apara o que fere e arranha,
é cálido abrigo, no frio,
é brisa fresca, no calor.
E, acima de tudo, é Amor,
e estará aí, ainda, quando
as fúrias do tempo, soprando,
levarem os vales e os montes,
levarem o calor e o frio,
e só restar o vazio,
tão total e absoluto,
tão profundo e sem horizontes...
Aí está a nascente, a fonte
de onde brota o meu amor,
pois meu coração aí vive,
e baila, e dá à luz o Universo.
E aí nascem as leis, sempre em versos,
que, tomando forma em palavras,
são, em síntese, o que sinto e o que proclamo
aos quatro cantos, quando lembro do que amo.

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