Poesia para despertar Sophia

Poemas inspirados em vivências filosóficas

Veias azuis vejo florescer em minha pele,

sinalizando o intenso trânsito do tempo...

Talvez cansaço, talvez a monotonia,

sangue fluindo sempre pelas mesmas vias.



Sem amargura o vejo, e até com alegria,

neste colóquio matinal com o tempo-artista,

pois não só trilhas ele traça ante a minha vista:

deixa escrituras em azul caligrafia.



Algo aprendi daquela magna ciência:

meu sangue cumpre seu trajeto em mesmas vias,

mas não o faz assim a minha consciência.



Esta desbrava estradas numa terra nova,

e se renova na instigante aventura,

qual água, canta e chora pelas pedras/provas,

decanta o pó, decora a vida e se depura.



Olho minha pele, fina e sempre mais riscada

por suas complexas e azuis sendas e estradas,

e afago o tempo, com doçura e gratidão,

pois tem passado sobre mim, mas não em vão.

0 comentários:

Postar um comentário

Publicações

Seguidores

Músicas