A todos os cavalheiros que se inspiram
no labor sagrado de Vulcano.
em áureo e rubro alarde, arde e atordoa...
Na frágua, o tilintar do ferro cresce,
na forja, o brilho da fagulha voa.
Na forma que ele cria e logo mira,
no forno onde depura sua alquimia,
ao homem puro, que recém respira,
dá o Ferreiro as armas e a harmonia.
Mas se acaso a disforme e ambígua frágua
rouba a Hefestos o vital ofício,
e envolta em frio vaso, a clara água
faz manifestos ao mortal seus vários vícios,
se a ígnea Fênix já não tem seu ninho,
e a ardente Chama à terra já não desce,
a mente humana é fugaz passarinho,
a forma engana e o Fogo arrefece.
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